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Vereador é preso suspeito de integrar grupo criminoso e realizar lavagem de dinheiro com posto de combustível

A operação que prendeu o vereador foi deflagrada em três estados brasileiros.

Herbert Rodrigues
Por: Herbert Rodrigues Fonte: G1 Bahia
25/09/2025 às 10h43
Vereador é preso suspeito de integrar grupo criminoso e realizar lavagem de dinheiro com posto de combustível
Foto: Divulgação

Um vereador foi preso nesta quarta-feira (24), em Santo Estevão, no interior da Bahia, durante uma operação que investiga uma organização criminosa envolvida em crimes como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O político, identificado como Ailton Leal (PT), é apontado como administrador de um posto de combustíveis usado para lavar dinheiro do esquema.

 

O local foi fechado e multado. Aproximadamente R$ 18 mil em espécie, cheques e contratos foram apreendidos no estabelecimento.

 

De acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), há fortes indícios de sonegação fiscal, que serão apurados após os trâmites internos do Fisco. Conforme a investigação, o vereador é irmão de um traficante de alta periculosidade, morto em confronto com a polícia em 2017.

 

Em Jaguarari, também na Bahia, um imóvel ligado a outro vereador foi alvo de mandado de busca e apreensão, resultando na localização de celulares e documentos.

 

Esquema movimentou mais de R$ 4,3 bilhões

As investigações começaram em 2023 e apontaram para um esquema de movimentação financeira ilícita, que utilizava empresas de fachada e contas de terceiros para ocultar recursos do tráfico de drogas. As apurações também identificaram conexões interestaduais e internacionais atribuídas ao grupo criminoso.

 

Batizada de Operação Anátema, a ação mobilizou mais de 170 agentes nos quatro estados. Na Bahia, os mandados foram cumpridos em Feira de Santana, Santo Estevão, Salvador, Jaguarari e cidades da região metropolitana. Os demais foram cumpridos em Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.

 

A soma identificada na movimentação financeira do grupo ultrapassa R$ 4,3 bilhões. Diante desse volume, o Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco) requereu ao Judiciário o bloqueio dos valores e de todos os bens móveis e imóveis ligados aos investigados.

 

Ainda de acordo com a PC, até o momento já foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e registradas três prisões em flagrante. Foram apreendidas cinco armas de fogo, uma arma artesanal, 10 carros, duas motocicletas, mais de R$ 20 mil em espécie, além de joias, eletrônicos e documentos. Até a última atualização desta reportagem, o material ainda estava sendo contabilizado.

 

A ação é coordenada pela Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), e conta com o apoio dos departamentos especializados de Investigações Criminais (Deic), de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Inteligência Policial (DIP), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin) e das coordenadorias de Polícia Interestadual (Polinter) e de Operações de Polícia Judiciária (COPJ).

 

Também participam equipes da Sefaz e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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