Solenidade de abertura do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET Saúde), no auditório Waldir Arcoverde da Saúde do Ceará
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) realizou, na última segunda-feira (27), a solenidade de abertura do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET Saúde), voltado para equidade no Sistema Único de Saúde (SUS). O momento contou com a participação da secretária executiva da Atenção Primária e Políticas de Saúde da Sesa, Vaudelice Mota, e da secretária da Igualdade Racial do Ceará, Zelma Madeira.
Realizada em parceria com a Universidade Estadual do Ceará (Uece) e a Universidade de Fortaleza (Unifor), a iniciativa tem como objetivo qualificar e integrar o ensino superior aos serviços de saúde e aprimorar competências de profissionais, docentes de universidades e estudantes dos cursos de graduação, com encontros semanais. Os estudantes dedicarão 8 horas semanais para o Programa, sendo 4 horas no serviço e 4 horas em atividade nas universidades.
As ações do Programa estão orientadas nas diretrizes de equidade estabelecidas pelo Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras do Ministério da Saúde.
A mesa de abertura foi composta por nomes como a da secretária da Igualdade Racial do Ceará, Zelma Madeira, e da secretária executiva da Atenção Primária e Políticas de Saúde da Sesa, Vaudelice Mota
“Os PETs possuem o objetivo de integrar e qualificar os serviços de saúde. O tema desta edição é equidade, algo extremamente urgente e atual. As produções anteriores do Programa, por exemplo, trataram da saúde da família, vigilância em saúde, saúde mental, gestão e assistência”, conta a secretária Vaudelice Mota.
A secretária da Igualdade Racial do Ceará define o papel do Programa como “uma proposta acertada e contemporânea”. “Não há problema em ser diferente um do outro. O problema é quando a diferença escalona, quando um domina o outro”, explica.
“Precisamos ter um olhar especial para as populações que sofrem repreensões acumuladas. Nada mais interessante do que trabalhar junto das pessoas que chegaram dentro do Sistema de Saúde, a que estão para entrar e as que se beneficiam dele”, conclui Zelma Madeira.