A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), promoveu, na última terça-feira (21), a oficina para o levantamento e priorização das necessidades dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) para a criação coletiva do Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde e Segurança da Trabalhadora e do Trabalhador (PNAIST) da Saúde.
O propósito da oficina é estabelecer um canal de escuta e reconhecimento das prioridades territoriais, para propor medidas de cuidado e prevenção de riscos e agravos à saúde dos trabalhadores. As discussões seguem nesta quarta-feira (22).
A ação, conduzida pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação (SGTES) do MS, envolveu gestores, funcionários, atores do controle social, sindicatos e pesquisadores. A oficina está na 20º edição, com programação para todo o território nacional. A expectativa do Ministério é que, no segundo semestre de 2024, o Programa seja pactuado na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para que as ações propostas sejam aplicadas favorecendo a qualidade de vida dos trabalhadores do SUS.
Para a coordenadora-geral de Gestão e Valorização do Trabalho na Saúde, Erica Bowes, cuidar de quem faz o Sistema de Saúde é valorizar as pessoas que tomam conta da população brasileira. “O Programa é construído em rede e idealizado para garantir um planejamento regionalizado, por isso é importante que a gente escute os desafios e as potências dos territórios”, explica.
“Estamos estabelecendo melhorias nos cuidados e aprimorando os processos de trabalho. No fim do processo, esperamos que os trabalhadores alcancem uma maior qualidade de vida no trabalho, criando mais motivação, satisfação e engajamento para responder às necessidades da população brasileira”, explica Erica.
Para a assessora técnica da Coordenadoria de Políticas de Educação, Trabalho e Pesquisa em Saúde (Coeps) da Sesa, Kilvia Macêdo, que esteve presente na oficina, o evento marca um momento importante de reconhecimento dos atores sociais envolvidos na atenção integral à saúde do trabalhador do SUS.
“Este movimento nos estimulou a entrar em discussões sobre as potencialidades e desafios no cenário da saúde dos trabalhadores da Saúde. E as ações da SGTES vêm no sentido de transformar o cenário posto neste momento, de maneira extremamente participativa”, concluiu.