O Governo do Maranhão se consolida como importante reforço no combate às queimadas que afligem diversas regiões do Brasil e também no país vizinho, Bolívia. Um total de 37 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), foram destacados para atuar nas operações de combate a incêndios florestais no Amazonas, Mato Grosso do Sul e na Bolívia.
As equipes se unem aos esforços de contenção neste período crítico de estiagem, que tem devastado estas áreas. O Maranhão também se destaca por ter sido o primeiro a enviar bombeiros para operar no Amazonas, onde as equipes estão distribuídas em diversas cidades e completam 84 dias na região.
“Nosso compromisso vai além das divisas do Maranhão. A união de esforços entre os estados e países vizinhos é fundamental para enfrentarmos essa crise ambiental, que ultrapassa fronteiras. Estamos prontos para atuar e compartilhar conhecimento, garantindo que as nossas florestas e as de outros países sejam preservadas”, pontuou o comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto, que comanda a Regional Nordeste do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM).
Em campo, os bombeiros maranhenses atuam no combate direto às chamas que consomem a região amazônica e o Pantanal, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta; além de enfrentar a grave situação das queimadas na Bolívia, onde a vegetação nativa também está sob ataque do fogo.
As operações incluem o uso de técnicas avançadas de combate a incêndios, como o controle de queimadas por meio de linhas de fogo e o monitoramento aéreo das áreas afetadas. Os militares prestam apoio às equipes locais, para garantir a eficácia das ações de combate e a segurança de comunidades.
Os militares completam 23 dias na Bolívia, 45 dias no Mato Grosso do Sul e 84 no Amazonas, onde atuam nas cidades de Labrea, Boca do Acre, Apuí e Humaitá. A sargento Milena Matos, que integra operação no Amazonas, enfatizou a importância da solidariedade e união, neste momento de crise ambiental. “O apoio mútuo entre os bombeiros e a população local é fundamental. Somente juntos conseguiremos minimizar os danos e proteger os ecossistemas”, frisou.
“Estamos preparados e motivados para enfrentar esse desafio. A situação é crítica, mas a troca de experiências entre os estados é essencial para fortalecer nosso trabalho”, ressaltou o aspirante Alexandre Anchieta, que integra equipe no Mato Grosso do Sul.
O subtenente Luís Sérgio, que está combatendo os incêndios na Bolívia, destacou a urgência da situação. “As queimadas não respeitam fronteiras. A união de esforços é a única forma de proteger nosso patrimônio natural e preservar a biodiversidade”, enfatizou.
Período crítico
A estiagem prolongada que afeta o Maranhão, o Pantanal, Amazonas, Bolívia e outras regiões, tem gerado condições propícias para o avanço das queimadas. O trabalho dos bombeiros maranhenses ilustra a importância da cooperação interinstitucional e internacional, no combate aos incêndios e confirma que a união de esforços é a saída para enfrentamento deste desafio ambiental de grande escala.
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